Customize Consent Preferences

We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.

The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ... 

Always Active

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

No cookies to display.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

No cookies to display.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

No cookies to display.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

No cookies to display.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

No cookies to display.

Lixo gerado pela pandemia é ‘ameaça à saúde e ao meio ambiente’, diz relatório da OMS

16 mar

Lixo gerado pela pandemia é ‘ameaça à saúde e ao meio ambiente’, diz relatório da OMS

Relatório da organização destaca o impacto dos cerca de 1,5 milhão de EPIs (aproximadamente 87 mil toneladas) enviados pela ONU e utilizados pela população entre março de 2020 e novembro de 2021.

Em um relatório divulgado no mês de abril, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou para a quantidade de resíduos gerada pela pandemia da Covid-19 e afirmou que o lixo representa uma ameaça para a saúde e para o meio ambiente.

É uma “ameaça a saúde humana e ambiental e expõe a necessidade urgente de melhorar as práticas de gestão de resíduos”, declarou a agência da ONU.
Segundo a OMS, com a busca dos países por equipamentos de proteção individual (EPI) para lidar com a crise sanitária, os governos não deram a atenção suficiente para o tratamento dos resíduos, que deveria ser feito de forma segura e sustentável.

O relatório da organização destaca o impacto dos cerca de 1,5 milhão de EPIs (aproximadamente 87 mil toneladas) utilizados pela população entre março de 2020 e novembro de 2021, enviados por meio do sistema das Nações Unidas. No entanto, esse número se trata apenas de uma pequena parte do total administrado durante a pandemia.

“É absolutamente vital fornecer aos trabalhadores EPI adequado. Mas também é vital garantir que possa ser usado de forma segura, sem impactar o meio ambiente”, afirmou o diretor de Emergências da OMS, Michael Ryan.

Além disso, foram distribuídos mais de 140 milhões de kits de testes de detecção do coronavírus, o que pode gerar 2,6 mil toneladas de resíduos plásticos e 731 mil litros de resíduos químicos. Já as primeiras oito bilhões de doses das vacinas administradas produziram 143 toneladas de lixo, incluindo seringas, agulhas e caixas de segurança.

Soluções práticas

O relatório afirma que, mesmo antes do início da pandemia, a gestão de dejetos médicos de forma segura era insuficiente. No entanto, a Covid-19 piorou a situação ainda mais.

Os últimos dados disponíveis, de 2019, apontam que 30% dos estabelecimentos de saúde no mundo não contam com um sistema seguro de gestão de resíduos médicos. Nos países menos desenvolvidos, essa proporção é de quase 60%.

“Potencialmente, isso expõe os profissionais da saúde a lesões com agulhas, a queimaduras e a micro-organismos patogênicos, e também tem um impacto nas comunidades que vivem perto de lixões a céu aberto e de outros aterros – seja pela poluição do ar por causa da queima de resíduos, seja pela baixa qualidade da água, ou por insetos portadores de doenças”, advertiu a OMS.

O documento recomenda soluções práticas, como: uso mais racional dos EPIs; uso de menos embalagens; desenvolvimento de EPIs reutilizáveis, ou feitos de materiais biodegradáveis; investimento no tratamento de resíduos que não impliquem incineração; e investimento na produção local de EPIs.

Fonte: G1

Leitores também acessaram: